Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PASSAMENTO DE ARZÊNIO SAMPAIO BARRETO


Esta é uma nota que sempre entristece. Mais um Santanopolitano que se foi, Arzênio era um pecuarista, criador de cavalos Manga-larga muito evoluído, o primeiro a usar inseminação em animais em Feira de Santana. Uma perda para pecuária da região.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PERFIL DE MOACIR LIMA DOS SANTOS

Nasceu em Feira de Santana, no dia 22 de novembro de 1953. Filho de Vitório Josué dos Santos e Carlinda Lima dos Santos.
Estudou na Escola Coriolano Carvalho e na Escola João Pessoa (
extinta), com a Profª. Terezinha Almeida (falecida). Passou pelo Colégio Santanópolis, Escola Estadual e o 2°. Grau, o curso Científico fez no Colégio Militar (CPM). Ingressou na Academia da Polícia, como Aspirante (1997). Fez carreira militar, alcançando o posto de Major na ativa e ficou na reserva com proventos de Tenente-Coronel.
É acadêmico de Administração na UEFS.
Casado com a Srª. Marizélia Silva Santos, com quem tem três filhos: Moacir Junior, Karoline e Mariana Silva Santos e já tem três netos.
Envolveu-se com a política a convite de amigos, como o prefeito José Ronaldo, quando ele era ainda Deputado Federal.
Em 1997, ficou na 1ª Suplência, mas não assumiu o mandato, em 2000, foi eleito e em 2004, mais uma vez ficou na 1ª Suplência.
Dentre os seus Projetos de Lei foram citados: Obriga os fornecedores de gás pesar o botijão e sobre o uso clandestino de vendagem: Regulamenta as festas folclóricas do município, com um programa definido, com obrigatoriedade de organizá-la.
 Na Câmara, foi Corregedor da Casa, presidente da Comissão de Fiscalização e Controle do município; relator da Comissão de Meio Ambiente; vice-presidente da Comissão de Contribuição e Justiça e da Comissão de Organização do Feiraguai.
Exerceu os seguintes cargos: Chefe da 1ª. RETRAN (Região de Trânsito); Chefe da 3ª CIRETRAN (Circunscrição de Trânsito); Sub-Comandante do 1°. Batalhão do 2°. GBM (Grupamento de Bombeiro Militar).
Na vida social esteve presidente do Feira Tênis Clube por 2 gestões e Diretor Social; Presidente do Mecânico Esporte Clube por três vezes (clube amador de futebol, onde Dr. Colbert Martins foi um dos fundadores e presidente por muitos anos); Diretor da Liga Feirense de Esportes.
É evangélico e membro da Igreja Batista Betel.
Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Inquilinos da Casa da Cidadania”. 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ECOS DO "IV ENCONTRO DOS SANTANAPOLITANOS"

Ana, Angela, Eliana, Lúcia, Sônia,
 Laura, Marla e Rose

Laura, Zenilda, Margot, Zilma e Miranda

Maiana, a fotógrafa, filha dos Santanopolitanos,
 Zilma e Miranda

Zilma, Osmar e Miranda

Zuleide e familia

Zuleide

Miranda, Zé Coió, Zilma e Nita

Zé Raimundo, Brito e Gil

TARDA MAIS NÃO FALTA - ANIVERSÁRIOS DE ONTEM DIA 27-01


 Parabéns, Zuleide de Araujo Santos (Zú) e Carlos Augusto Oliveira, pelo aniversário acontecido ontem dia 27. Por questões técnicas, não postamos no dia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ANTES DE DEPOIS DE AURELINO BENTO DA SILVA

 Antes à esquerda em 1977, quando era professor do Curso de Edificações e à direita em 2010 no "II ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS".

ANIVERSARIANTES DE HOJE



Gracinha

Lúcia

Hoje é a data natalícia de três Santanopolitanos, Lúcia Maria Oliveira Azevêdo, Maria das Graças Cordeiro Pinto (Gracinha)   e Raimundo Nascimewento de Araujo, parabéns. muita festa e saúde.

domingo, 25 de janeiro de 2015

ALUNOS DO GINÁSIO SANTANÓPOLIS - 1934 A 1947 6ª PARTE

Edgard Brandão Costa
Euvaldo Costa
Edgard Miranda Falcão
Euvaldo Lopes Daltro
Edith Piaggio Victoria
Evaldo Evangelista de Cerqueira
Edmar da Silva Ferreira
Evandro Miranda Boaventura
Edmundo José Leite Falcão
Evandro Pereira de Magalhes
Edna Oliveira Santos
Expedito Macedo Penha
Ermano José Soares Rocha
Felicissímo Sóstemes de Carvalho Leite
Ernani Newton Cairo
Fernando Almeida
Ernestina Richeter de Matos
Fernando de Souza Santos
Ésther Pereira Falcão
Fernando José Freitas de Carvalho
Ethevaldo Cunha Oliveira
Fernando Pereira Alves

sábado, 24 de janeiro de 2015

ANIVERSÁRIO DE JOSÉ DA PAZ RIBEIRO LIMA (ZITO)


Parabéns Zito, vida longa, com saúde e felicidade.

CARTA DO PROFESSOR CARLOS PEREIRA NOVAES

Carlos Pereira Novaes
Magnífico Senhor Professor e Doutor José Carlos Barreto de Santana,
Reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana.
            Prezado Senhor,                     

            Professor. Eu nem sei se o senhor é a pessoa mais indicada para analisar este problema, mas como o senhor é o nosso Reitor, eleito democraticamente, democraticamente, eu resolvi trazer para o Senhor o conhecimento de meu problema. Se estiver errado, me perdoe, por favor. 
            Eu sou inscrito no Planserv, cujos descontos são em folha e estou na ativa e, portanto, graças a Deus, estou vivo e tenho o salutar hábito de não ler jornais que só reportam desgraças e nem o Diário Oficial e até hoje nunca me arrependi destes hábitos. Vivo bem.
            Como o meu Planserv é descontado automaticamente, nunca me dei conta que este direito pudesse          ser conspurcado por qualquer evento anômalo, o que infelizmente ocorreu.
            É que o Planserv, numa atitude arbitrária e até fora da lei, eu acho, pois como já disse, o desconto era automático, me tirou o direito de meu seguro saúde, ou seja, eu não pagava um seguro saúde, mas sim, um inseguro-saúde, alegando que eu não fui a um tal de censo ou outro nome correto para provar que estava vivo, que aliás, não deve nem constar no nosso contrato com Planserv, pois eu nunca ouvi falar de lei nenhuma que obrigue um cidadão a participar desses modismos que as nossas autoridades inventam. Ora se eu pago o meu seguro para o Planserv é por que estou vivo não? Portanto, não há motivo nenhum de censo, verificação ou outra coisa qualquer. Mas tudo bem, vamos supor que eles façam o tal censo. Qual é o dever deles: Informar-me, não, pois eu tenho endereço conhecido e eles sabem disso. Simplérrimo.
            Prezado Sr. Carlos Pereira de Novaes.
            Vimos informar que o Planserv está fazendo um recenseamento, etc, etc......
            Pronto. Eu recebo a carta e vou no SAC, para ver o que é e resolvo problema.
            Mas não, eles nos tratam como cidadãos de quarta categoria, como cachorros, desculpe o termo, mas esta é a verdade, botam suas intenções nos jornais e no diário oficial, que graças a Deus eu não leio, e acham que os pobres dos beneficiários do Planserv já sabem o que ocorre, se esquecendo que os beneficiários do Planserv, muitos, estão doentes, velhos e cansados, né?
            O que aconteceu: o que aconteceu é que eu ao chegar para fazer os meus exames, descobri que tinha virado suco, pois não era mais nada, pois o Planserv, arbitrariamente, numa atitude irregular, do ponto de vista legal, pois a minha contribuição estava sendo paga de forma automática, através de um processo irregular, pois as nossas leis não apóiam estas atitudes, e eu já sou idoso e tenho meus direitos e não era nem inadimplente, repito, descobri que já não tinha plano de saúde nenhum. Graças a Deus era só um exame de rotina e se fosse uma coisa séria? Eu tinha morrido e pronto. Ou seja, me transformaram num desclassificado sem motivo algum.          
            É isto é que é democracia senhor Reitor? É esta a democracia que vivemos?
            Ou seja, a gente paga as coisas mas não tem nem o direito à informação, a uma carta.
            Ou seja, hoje eu já não tenho mais direito algum só por que um burocrata do Planserv acha que não ir a um censo é uma falta grave. Apoiado em que lei? Que lei é esta? Isto pode?    
            Já Mandei uma carta para o Ouvidor do Planserv, anexa, mas já me responderam, eu não sei se foi o Ouvidor ou algum plantonista, que eu estou é errado e que os meus direitos ficaram suspensos. E se eu adoecer? Faço o que senhor Reitor? É esta é que é a democracia do atual governo do Estado, que se diz democrático? Punir um idoso distraído, mas pagador fiel?   
            O senhor me desculpe se esta carta foi encaminhada errada mas calado não dá para ficar mais. O senhor me desculpe mas sou obrigado a encaminhar esta carta não só para o senhor mas para a ADUFS, alguns departamentos e alguns órgãos de imprensa que conheço e reafirmo: não tenho nada contra o senhor, que, alías, ajudei humildemente a eleger e não me arrependo, mas não dá para ficar calado. Afinal, qual é meu crime: não saber?  Não ler jornais? Ser desatento?      
            Obrigado pela atenção, senhor Reitor e um abraço.

            Feira de Santana 21 de janeiro de 2015.
            Professor Carlos Pereira de Novaes  carlospdenovaes@gmail.com

Carta ao Ouvidor do Planserv.

            Prezado Senhor Ouvidor do Planserv.

            Meu nome é Carlos Pereira de Novaes, sou servidor público, engenheiro, professor universitário, lotado na Universidade Estadual de Feira de Santana, sob a matrícula 71000736-0 e estou inscrito no Planserv, sob o número 0800566066 e pago ou pagava, nem sei mais, “automaticamente” o meu Planserv, debitado em conta já faz muito tempo e obviamente por conta disto, estava tranqüilo, não é?
            Mas não.  Este mês fui fazer os meus exames de rotina, de saúde, e descobri que eu não estava mais no Planserv e indo no SAC de Feira de Santana, descobri que eu não fiz um recenseamento e que por conta disto fui alijado, descredenciado, de meus direitos de pessoa idosa e de cidadão de pertencer a este órgão, isto, através de uma atitude unilateral e sem avisos, pois o Planserv alega que a notícia saiu nos jornais e sem mais me alijou de meus direitos, isto com o meu pagamento sendo feito automaticamente e sem motivos aparentes, pois um recenseamento não dá direitos á um órgão de tomar uma mediada unilateral de findar um contrato que já está sendo pago automaticamente em folha, o que indica que eu existo. Defunto não paga nada.
            Ora, recenseamento é para saber se a pessoa existe e já pagava o Planserv e isto é um contrato, que não pode se recendido unilateralmente sem motivos maiores, que não pode ser um simples recenseamento, pois muitos dos usuários do Planserv são pessoas doentes que nem sabe o que é um recenseamento, pois o planserv foi feito para ajudar os doentes, não é? Eu tenho endereço fixo e o Planserv sabe disso. A universidade sabe disso. Mas não, alguém resolveu me rescindir o contrato só por que eu, que não mora em jornal nenhum, pois eu tenho um endereço fixo, não fiz o tal recenseamento. Ou seja, se eu fosse um paciente terminal, morreria, por que alguém do Planserv acha que eu não existo mais por que não fiz o tal recenseamento. Mas recenseamento é para que? Eu já pago Planserv e logo “estou vivo”. Mas não, ela, unilateralmente, me extinguiu e eu, sem saber de nada, por conta de uma rescisão equivocada, sem saber de nada, fiquei sem os meus direitos de idoso e de cidadão, mesmo pagando automaticamente a conta e sem saber de nada, fiquei sem plano de saúde. Pronto. To morto, se precisar do Planserv? Ao que parece, sim.
            Ué: contrato agora pode ser recendido unilateralmente e sem avisos, mesmo que ele seja pago integralmente e em folha? E meus direitos de fiel pagador, de idoso, para onde vão? Que negocio é esse de me alijar de meus direitos pagos e sem aviso?
            E o Planserv ainda me manda um e-mail me dizendo quem eu é que estou errado. Pode? Isto, me perdoe o termo, me parece mais é coisa de doido. Onde já se viu um órgão que cuida da saúde do servidor alijar o servidor que paga tudo certinho em folha só porque ele não fez recenseamento?
            Gostaria de dizer que eu vou mandar esta carta para os jornais de Feira de Santana, do estado, para a governadoria do estado e para o Planserv, pois deve haver mais pessoas como eu que apesar de pagar os seus direitos corretamente, sem saber, ficam inadimplentes por força de circunstâncias “desconhecidas”.

            Professor Carlos Pereira de Novaes
           Conjunto J. J. Lopes de Brito  Bloco 8  Apto 203                            
           Sobradinho Feira de Santana    BA
            Email: carlospdenovaes@gmail.com
           Telefones (71) 91636201 (75)36023128

           CEP: 44024-140

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ANIVERSÁRIO DE ANTONIO ALVES BARRET0

Ao mais vivido (96 anos) dos Santanopolitanos, em nosso convívio, caprichei no "layout". Queremos postar mais vezes.

FOLGA PROVISÓRIA PARA OS HONESTOS

Hugo Navarro Silva
Um dos maiores dramas da humanidade está na necessidade de manter semelhantes afastados do convívio social, recolhidos em cadeias e penitenciárias. Até recentemente os chamados loucos eram encarcerados em prisões conhecidas por hospícios, clínicas ou sanatórios, que inspiraram Thomas Szasz a escrever “A Invenção da Loucura” e levaram Machado de Assis a lançar “O Alienista”, em que deixa claro que ninguém, neste mundo, está apto a dizer quem é doido ou quem não é. Os hospícios, sombrias, misteriosas e às vezes miseráveis prisões, verdadeiros sumidouros, felizmente estão a desaparecer do mundo que temos por civilizado.
Continuam a ser encarcerados, entretanto, em grande número, os que infringem leis dos homens, não na quantidade necessária, mas suficiente para causar graves problemas ao precário sistema prisional do país. A pena de prisão é providência recente e por muitos considerada conquista da civilização. Antes havia a pena de morte com tormentos, o banimento, a perda de bens, a infamação, o ostracismo (na Grécia antiga), o degredo e outras de que o livro 5º. das Ordenações está cheio. Camões meteu-se em amores proibidos e foi degredado para a Costa d’África. Não se emendou. Em pouco tempo escreveu poema em que falava do “amor negro”.
É claro que sempre houve enxovias, cárceres, masmorras, aljubes, calabouços, torres e bastilhas para dar sumiço a pessoas ou como depósitos de presos submetidos a torturas, verdadeiras câmaras de suplícios em que se buscava o que era chamada de “rainha das provas”, a confissão, notadamente nos tempos em que a Santa Inquisição mandava no mundo.
César Beccaria deu início à revolução que humanizou a pena, havida por mal necessário, mistura de castigo com prevenção e algo que se confunde com retribuição ou vingança, que contraria uma das mais apregoadas virtudes cristãs, a do perdão, pouco presente nos sentimentos da humanidade.
As prisões brasileiras estão superlotadas, dando lugar a rebeliões e a novos crimes. A pena de prisão, tal como aplicada, tem característica comum no mundo inteiro: não recupera o preso, nem o condiciona para a vida em sociedade. Provavelmente amplia revoltas, animosidades, ódios e outros sentimentos anti-sociais.
No Brasil, de acordo com o entendimento de que cadeia recupera o delinqüente para vida social que geralmente nunca teve e nunca respeitou, permite-se que o preso, em determinada situação que envolve comportamento adequado, cumprimento de parte da pena e regime semi-aberto, possa sair da prisão, em algumas hipóteses, inclusive para visitar a família, por algum tempo e sem vigilância direta. A medida, alguns garantem, tem dado ótimos resultados em todos os paises onde foi adotada, apesar do grande número dos que ganham o mundo e não retornam às grades.
A saída temporária, que ocorre durante as festas de fim de ano, visando à ressocialização do detento, é providência louvável e humana. O preso sai dos muros da prisão despreocupado, visita parentes e amigos, confraterniza, freqüenta os lugares que deseja freqüentar, faz o que lhe dá na telha.  Em resumo, goza de liberdade absoluta, ilimitada e benfazeja, o que pode ocorrer durante sete dias, cinco vezes por ano.
Seria medida de profundo alcance social, entretanto, se as autoridades garantissem, ao cidadão comum, honesto, que trabalha e paga impostos e sobrevive amedrontado, atrás de grades de ferro e cercas eletrificadas, o direito de andar livremente nas ruas e estradas deste pais, pelo menos durante sete dias por ano, sem o risco de ter propriedade invadida, de ser assassinado, roubado, seqüestrado, ferido e humilhado por bandidos que fazem o que querem na pátria amada.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

CARTA ABERTA AO OUVIDOR DO PLANSERV.

Prezado Senhor Ouvidor do Planserv.

            Meu nome é Carlos Pereira de Novaes, sou servidor público, engenheiro, professor universitário, lotado na Universidade Estadual de Feira de Santana, sob a matrícula 71000736-0 e estou inscrito no Planserv, sob o número 0800566066 e pago ou pagava, nem sei mais, “automaticamente” o meu Planserv, debitado em conta já faz muito tempo e obviamente por conta disto, estava tranqüilo, não é?
            Mas não.  Este mês fui fazer os meus exames de rotina, de saúde, e descobri que eu não estava mais no Planserv e indo no SAC de Feira de Santana, descobri que eu não fiz um recenseamento e que por conta disto fui alijado, descredenciado, de meus direitos de pessoa idosa e de cidadão de pertencer a este órgão, isto, através de uma atitude unilateral e sem avisos, pois o Planserv alega que a notícia saiu nos jornais e sem mais me alijou de meus direitos, isto com o meu pagamento sendo feito automaticamente e sem motivos aparentes, pois um recenseamento não dá direitos á um órgão de tomar uma mediada unilateral de findar um contrato que já está sendo pago automaticamente em folha, o que indica que eu existo. Defunto não paga nada.
            Ora, recenseamento é para saber se a pessoa existe e já pagava o Planserv e isto é um contrato, que não pode se recendido unilateralmente sem motivos maiores, que não pode ser um simples recenseamento, pois muitos dos usuários do Planserv são pessoas doentes que nem sabe o que é um recenseamento, pois o planserv foi feito para ajudar os doentes, não é? Eu tenho endereço fixo e o Planserv sabe disso. A universidade sabe disso. Mas não, alguém resolveu me rescindir o contrato só por que eu, que não mora em jornal nenhum, pois eu tenho um endereço fixo, não fiz o tal recenseamento. Ou seja, se eu fosse um paciente terminal, morreria, por que alguém do Planserv acha que eu não existo mais por que não fiz o tal recenseamento. Mas recenseamento é para que? Eu já pago Planserv e logo “estou vivo”. Mas não, ela, unilateralmente, me extinguiu e eu, sem saber de nada, por conta de uma rescisão equivocada, sem saber de nada, fiquei sem os meus direitos de idoso e de cidadão, mesmo pagando automaticamente a conta e sem saber de nada, fiquei sem plano de saúde. Pronto. To morto, se precisar do Planserv? Ao que parece, sim.
            Ué: contrato agora pode ser recendido unilateralmente e sem avisos, mesmo que ele seja pago integralmente e em folha? E meus direitos de fiel pagador, de idoso, para onde vão? Que negocio é esse de me alijar de meus direitos pagos e sem aviso?
            E o Planserv ainda me manda um e-mail me dizendo quem eu é que estou errado. Pode? Isto, me perdoe o termo, me parece mais é coisa de doido. Onde já se viu um órgão que cuida da saúde do servidor alijar o servidor que paga tudo certinho em folha só porque ele não fez recenseamento?
            Gostaria de dizer que eu vou mandar esta carta para os jornais de Feira de Santana, do estado, para a governadoria do estado e para o Planserv, pois deve haver mais pessoas como eu que apesar de pagar os seus direitos corretamente, sem saber, ficam inadimplentes por força de circunstâncias “desconhecidas”.

Professor Carlos Pereira de Novaes
Conjunto J. J. Lopes de Brito Bloco 8  Apto 203                            
           Sobradinho Feira de Santana BA
            Email: carlospdenovaes@gmail.com
           Telefones (71) 91636201 (75)36023128

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Novaes é colaborador deste blog.

ANIVERSARIANTES DE HOJE


Joca

Mimisso
Antonio Jorge Carvalho Freitas (Joca) e  Edmilson Lopes dos Reis (Mimisso) aniversariam hoje, nossos parabéns.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

OS OITENTÃO DE NEUTON CARVALHO TORRES (TORRES)

 Que bom chegar aos oitenta com muita disposição, curtindo os "Esteites", assistindo NBA, Secretário da Comissão dos Encontros do Santanópolitanos. Muito axé neste e nos próximos anos.

ECOS DO "IV ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS"

Álvaro, Relma e Zilma

Torres

Torres

Valdete e Dejazet

Miranda, Marlene, Orlando, Zilma e Nita

Valéria e Nita

Evandro José, Simone,, Marinita e Ada

domingo, 18 de janeiro de 2015

ANIVERSÁRIO MARIA DE LOURDES PEREIRA PIMENTEL (LOURDINHA)


Parabéns Lourdinha pelo seu aniversário, você paz parte da família Santanopolitana, estaremos torcendo para encontrá-la com saúde neste dia festivo.

A PECUÁRIA E FEIRA DE SANTANA - 2



A fixação de um dos maiores centros comerciais de gado no Brasil se dá em meados da metade do séc. XIX. O gado vinha principalmente de Minas Gerais, Goiás e Piauí. Para se ter idéia do volume comercializado. Em 1860, o gado, especialmente o bovino, continuava a preponderar na feira semanal e na economia de município de Feira de Santana. É provável que, por este tempo, se vendessem, cada ano, na feira, 50.000 cabeças de bovinos[1]. Ainda de acordo com Poppino, não há modificações significativas na “feira de gado” nos próximos 90 anos.
Vale registrar o movimento de 20 de outubro de 1880: entraram 600 rezes, para o consumo local 48, abateram-se remetidas para capital, 300 e os demais para Cachoeira, Nazareth, Amargosa, Matta do Cedro, Santo Amaro, São Gonçalo, Muritiba, arraial da Lapa e o resto para solta. Entraram mais, 42 caprinos, 24 ovinos, 42 cavalos e 38 poldros.[2] Se fizermos um pequeno cálculo, encontramos uma movimentação anual de mais de 40.000 cabeças ano (792 unidades vezes 52,14 semanas 41.297), ressaltamos que neste exemplo só computamos as feiras de segundas-feiras, durante a semana ainda existia negociações em pequena quantidade.
A localização geográfica de Feira de Santana é o ponto crucial para torná-la um grande centro comercial do país, inclusive sua origem foi determinada por rota de gados para comercialização
Vamos fixar a história da comercialização da “feira de gado” no início do séc. XIX, daí priorizarmos o período. Inicialmente a reunião de gados para negociação, se dava no “Olhos d'água”, hoje Rua Paulo VI, nas imediações do “Casarão”, onde alguns historiadores determinam como a primeira pousada dos  tropeiros. Ali é localizada a primeira feira de gado.
Primeira Feira de Gado de Feira de Santana, ainda não tinha currais, nem varas de separação. O gado era de má qualidade mestiços e magros. Grande parte destes animais iam para abate.
Fonte: Raimundo Gama  "Feira de Santana em Postais
Como vimos acima, metade da comercialização dos bovinos tinham como destino a cidade de Salvador, para abate.  Os “abatedores” [3] que adquiriam as reses para abate, enviavam um “positivo”, vaqueiro que ia antecipadamente ao matadouro da Capital, para confirmar e agendar a matança; separar currais, negociar com as “fateiras” [4] e açougueiros, transporte das carnes etc.
Comparando-se com os padrões modernos, o gado de 1860 era um fornecedor pobre de carne. Muito raramente um espécime nobre pesava mais do que mil libras[5] (15 @ 450 kg. peso vivo) [6], e esse animal, provavelmente, não daria mais do que trezentas libras (136 kg.  30%) de carcaça[7], dura e sem sabor. A maior parte do peso bruto era representada pelo couro e pelos ossos e chifres[8]. Atualmente o peso médio de abate é de 17@ (510 kg. pv.), o aproveitamento de carcaça é de média 51%  (260 kg.) É na qualidade e no aproveitamento da carne, a grande evolução Os bovinos para abate tinham idade 6 a 7 anos, hoje a média é de 3 anos. Em relação ao peso era mais leve que os atuais. Mas a grande diferença para os tempos atuais está na qualidade e rentabilidade da carcaça. Ainda prevalecia a mestiçagem do gado Zebu com o “pé duro”, com idade de abate em média de seis anos, atualmente três anos, consequentemente carne dura, com muito sebo (ver figura acima).
No início da vinda do gado europeu, como citamos anteriormente, a prioridade não era a alimentação, também não existia muito consumo, tudo girava na atividade principal, as moendas de cana de açúcar. Eram muitas, em 1820 a Bahia possuía 600 moendas pequenas, médias e grandes, produzindo rapadura, cachaça, mel e principalmente açucar.
No Império até o início do séc. XIX, as moendas distribuíam as carnes da seguinte forma: as de primeira, traseiro do bovino, para casa grande, o dianteiro e chupa molho (carne de 2ª e 3ª) destinados aos serviçais da casa, inclusive escravos, a estes eram complementado com as CVS – bucho, buchinho, qualheira, carne de garganta, coração, miolos, rabo, mocotó, fígado, passarinha – havia uma hierarquia na distribuição de produtos bovinos, as partes nobres para os senhores feudais, quanto mais à qualidade caia ia se impondo aos mais graduados até aos escravos da lavoura que não tinham nenhuma especialidade. É importante salientar, a parte nobre, traseira do animal, naquela época participava de menos de 40% do peso da carcaça, hoje são 49%.
A arte-culinária desenvolvida pelos escravos transformou as vísceras em verdadeiras iguarias, inserida hoje no cardápio baiano: buchada, mocotó, fígado, coração, mininico, etc. A Coperfeira (Cooperativa Pecuária de Feira de Santana), tinha um cliente da cidade de Maragojipe, região do Recôncavo baiano, que adquiria meia tonelada por semana de vísceras, principalmente mocotó, nos anos 90.





   







[1] Poppino, Rollie E. “História da pecuária da região de Feira de Santana”.
[2]  “O Motor”, jornal diário de Feira de Santana, de 20 de outubro de 1880.
[3]  Abatedor: adquirente do gado, primeira pessoa na comercialização de bovinos para abate antigamente. Hoje é comum na Bahia existir mais uma figura, o comprador. Mais adiante destrincharemos todas as personalidades envolvidas no sistema. N.A.
[4] Fateira: atividade de receber o conjunto de vísceras; coração, bucho, fígado, livro, mocotó etc. Lavar limpar, o que acontecia em um rio próximo aos matadouros, em Salvador tomou o nome de “Rios das Tripas”. N.A.
[5] Poppino, Rollie E. “História da pecuária da região de Feira de Santana”.
[6] Correspondência em quilograma e arroba, uma arroba corresponde a 15 Kg., mas calcula-se o peso vivo com arroba de 30 kg. em geral a carcaça (parte da carne comestível direta), equivale a 50% do peso vivo, portanto quando falarmos unidade de arroba, para o caso de bovinos o peso vivo será igual a 30 kg. - N.A.
[7] Idem, ibidem
[8] Poppino, Rollie E. “História da pecuária da região de Feira de Santana”.

Filme do Santanopolis dos anos 60