Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

VIAGEM DE FEIRA PARA ITABERABA

Evandro J.S. Oliveira
Toda minha infância e parte da juventude, passei férias de fim de ano com meus avós, 
em Itaberaba e na fazenda “Cágados”, era uma delícia. A casa grande fica na praça da matriz, junto a ela meus avós tinham uma carreira de casinhas, três delas davam o fundo para o quintal da casa grande, estas destinavam-se aos netos quando de férias de fim de ano, só podíamos dormir nas casas anexas quando completavamos 12 anos, era o máximo, valia o sacrifício da viagem.
As Marinetes da Empresa de Izaltino
A viagem para Itaberaba: A marinete (antigo ônibus), foto ao lado, que fazia a linha Salvador – Rui Barbosa, era um veículo de gente andar dentro, na década de 40 não tinha nenhum conforto, mas já era um grande avanço, vale a pena descrever esta evolução.
Ponte Rio Branco na estrada que ligava
Feira de Santana ao Sertão
Nesta época não tinha linha de marinetes para todas as cidades do interior, o transporte era de caminhão, pau de arara[1] para grandes eventos ou migrações para outros estados. No dia a dia era viajando em cima da carga do caminhão ou pagando um preço mais caro na boleia (cabine do caminhão). O nordestino, povo criativo, vendo que o negócio de vender passagem na boleia era bem rentável, inventaram a cabine paraibana[2]. A marinete saia de Salvador às sete horas, passava em Feira nove e meia para dez horas, quando não atrasava. Como era início das férias já chegava em Feira lotada e na maioria das vezes sobrava o intermediário, tábua no corredor da marinete entre os dois bancos. O veículo era um chassi de caminhão com uma carroceria de madeira em cima de uma fobica[3]. Na década de 50 já tinha ônibus na linha de P.F.V. (Pedro Falcão Vieira).
Foto antiga da "Baixa do Sapateiro", Salvador
lado direito traseira de uma marinete.
A estrada era de terra, passava na ponte Rio Branco, distrito de Almas (atual cidade de Anguera), Serra Preta, Bravo, distrito de Serra Preta (hoje cidade), chegando em Camisão, hoje Ipirá, uma hora da tarde, como se dizia antigamente. Almoçávamos um delicioso bode assado e prosseguiamos para Itaberaba, chegando de seis a sete horas da noite.
No outro dia os mais velhos ficavam em casa se recuperando desta trajetória.






[1]  Pau de arara, várias tábuas de um lado a outro da carroceria para os passageiros sentarem.
[2] Carroceria Paraibana, cabine de madeira da largura da carroceria, sentavam o motorista e mais cinco passageiros, depois evoluiu para a cabine dupla, cabendo o motorista e onze passageiros.
[3] A origem do nome fobica, vem do automóvel Ford de 1929, inicialmente forbica. Passou a significar fobica todo carro antigo, independente da marca, modelo ou ano.

MINHA BATALHA

Carlos P. de Novaes

OS ANIVERSÁRIOS DE HOJE

 Ana Terêsa Alvim Boaventura Caires e Silene Santos estão em festa. mais um ano na trajetória da vida, parabéns. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ANIVERSARIANTES DE HOJE

Celso
Ao terno de Santanopolitanos aniversariantes, Celso Coelho Franqueira, Rilza Almeida e Rômulo S. Oliveira, nossa torcida para encontrá-los com saúde.

domingo, 25 de setembro de 2016

ANOS SANTANOPOLITANOS - VIII

Ismael S. Bastos
Professora Hermengarda!

Tínhamos aula de trabalhos manuais
Para a professora todos éramos iguais
Com seu senso observador e muito crítico
Fazia seu comentário, mordaz e bem irônico

Todo a respeitavam diria mais, e a temiam
De suas observações inteligentes todos riam
Na verdade atrás daquela sua máscara bem sisuda
Havia um lindo ser humano pronto para nos dar ajuda

Criticava muito o comprimento das saias das meninas
Dizendo muito cuidado que vocês podem pisar nas bainhas
 Menino que tinha no cabelo pimpão ela dizia que era pega rapaz
Alguns sim se aborreciam, porém, de enfrenta-la ninguém era capaz

Ela nos ensinava duas matérias além de trabalhos manuais, desenho
O medo da reprovação fazia com que nós estudássemos com empenho
Aulas didáticas nos ensinavam a construirmos os nossos próprios brinquedos
 Final do ano de trabalhos manuais e desenho estavam descobertos os segredos

Do Colégio Santanópolis, é a professora que representa a sua gloriosa tradição
Eficientíssima nas duas matérias que lecionava, era baixo o índice de reprovação
Críticas por ela feitas eram seus métodos próprios, ajudavam os alunos na integração

Professora Hermengarda esta é a singela homenagem de seus alunos que nunca a esquecerão!

FOTO ANTIGA FALTANDO IDENTIFICAÇÃO

Esta foto coloca muitas dúvidas:
1ª - não tenho a origem de identificação no nosso arquivo;
2ª - a data que consta no arquivo é de 1915, mas a imagem mostra carros que são da década de 40;
3ª - não consigo identificar se é a Praça da Bandeira ou a contígua Praça João Pedreira, talvez as duas.
4ª - não sei como está pavimentada, terra?, paralelo?, seguramente não é asfalto, na época não existia este tipo de pavimentação em Feira.
5ª - ao fundo mostra um desfile mas não reconheci qual foi a instituição desfilando.
Se alguem consegue esclarecer alguma destas dúvidas, comente ou passe email para oevandro@uol.com.br.

sábado, 24 de setembro de 2016

V ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS

AS RECEITAS
Obs: 1000 - SANTANOPOLITANO (PAGO)  ex-alunos, ex-funcionários e ex-professores que fizeram a adesões financeiras;
1110 - SANTANOPOLITANO (CORTESIA) idem cortesia como contra-partida por serviços prestados - mídia, espaço no Boulevard, Espaço do Evento, Comissão Organizadora etc...;
1111 - PESSOAL DE APOIO - CAMISA - recepção, portaria, limpeza;
2000 - ACOMPANHANTE (PAGO) - acompanhantes dos Santanopolitanos que aderiram financeiramente;
2100 - CONVIDADOS os que contribuíram financeiramente;
2110 - CONVIDADO (CORTESIA) o mesmo que o item 1110, mas não eram Santanopolitanos;
2111 - PESSOAL DE APOIO - PULSEIRA o mesmo que o item 1111 acrescido da Banda "Caras @ Corôas".

DESPESAS 

LIMPEZA E ACESSÓRIOS -294,84
KILOGRILL -11.700,00
SOM E PALCO -2.100,00
CAMISAS -6.080,00
IMPRESSÕES, FOTOS E ESCANEAMENTOS -88,31
ALUGUEL DE TELEVISÃO -250,00
BOLO -300,00
BALCÃO -302,00
MATERIAL DE EXPEDIENTE -99,98
DESIGNER -800,00
BRINDES -1.700,00
DECORAÇÃO -2.704,00
DIVERSOS DO V ENCONTRO -155,00
PESSOAL DE APOIO -770,00
SALDO 35,87







ANIVERSARIANTES DE HOJE

Aos aniversariantes de hoje Augusto de Carvalho Graça, que no próximo ano comemora seus 90 anos de vida e Gilda Bezerra Cardoso Rodrigues, foto. Desejamos um dia de festas com muito Axé, 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

REVISTA SERPENTINA 1941 - V

Dival Pitombo
Santanopolitano
Metamorfoses 

Ha qualquer coisa de maravilhoso e surpreendente no surto de progresso porque vai atravessando a Feira.
Ela já não é a cidade-garôta dos bairros liricos onde violões boemios enchiam de harmonias as noites de luar na mais adoravel simplicidade provinciana.
Já no encontramos aqui, aquele cunho de cidade sertaneja que a caraterizava.
Cresce e civiliza-se.
E’ como se uma fada a tocasse com a sua varinha magica e de um momento para outro tudo o que estava parado começasse a mover-se, crescer, colorir-se de uma vitalidade nova e verdadeiramente miraculosa.
Rasgaram-se avenidas, abriram-se escolas, estradas inumeras como longas «serpentes de jaspe» levaram aos quatro ventos, a lama de uma hospitalidade que já se ia tornando tradicional E a cidade foi perdendo rapidamente tudo o que ainda lhe restava do antigo povoado de D. Ana Brandôa.
As suas longas avenidas nada têm de provinciano, os seus parques outrora sombrios e melancolicos, estao inundados de luz; e a alegria radiosa da juventude das escolas forma como que uma aureola cintilante de Vida e de Graça.
Uma verdadeira febre de construção vai possuindo a população; e os bairros novos vão surgindo numa verdadeira sinfonia de côres tecendo uma moldura rica e graciosa na paisagem.
Ha os bairros operarios onde habita modestamente a classe pobre:-casinhas enfileiradas como um longo rosario colorido. Todas manhãs, o cortejo processional da gente para o trabalho. Movimento. O bom humor sadio do povo passando nas ruas embandeiradas de roupas secando ao sol. A noitinha sob a paz das estrelas, as sere natas tradicionais num lirico ambiente de aldeia.
O bairro comercial em movimento constante reflete o dinamismo do povo. Pratico, movimentado, ele é sempre a parte que concentra toda a vida ativa da cidade.
E por fim os bairros aristocraticos. As longas avenidas senhoriais marginadas de construções elegantes onde vive gente abastada.
Mudou muito a minha Feira. Não mais cidade adolescente e romantica sonhando diante dos crespúculos maravilhosos. Não mais simplicidade encantadora de sertaneja nova e inconciente de sua beleza. Cresceu. Estudou. Encheu-se de adornos e de ciencia. Ficou mais bonita talvez. Mas o teu poeta ó minha bela terra, já não poderia hoje chamar-te de “Cidade do Silencio e da Melancolia”.


Nota do Blog: O texto está reproduzido em fac-símile, daí não atualizarmos o o português.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

AS SANTANOPOLITANAS ANIVERSARIANTES

Dalva
 Hoje aniversariam três Santanopolitanas, Dalva Britto Cordeiro, Fátima Ribeiro e Ivonete Rios Carvalho, desejamos "replay" desta data por muitos anos. 
Fátima
Ivonete


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

FEIRA DE SANTANA E SUAS DATAS

Joselito F. Amorim
No dia 18 deste foi comemorado a data magna de nossa cidade, como existe discussão quanto a dia correto da fundação de Feira de Santana, transcrevo artigo de nosso colaborador, o Santanopolitanos Joselito Falcão Amorim - nota do Blog.
Compelido pelo amor à Feira, impulsionado pelo trepidar do coração, e, pelo fervilhar do sangue, depois de muito meditar, resolvi finalmente abordar alguns temas, que de há muito me atormentam a alma e que não posso e não devo deixar de externá-los. Se bem que procuro respaldo, olho ao redor de mim e não encontro. Não sendo pesquisador, professor de história, jornalista, arquiteto ou engenheiro, como tecer comentários em áreas especificas e merecer crédito? Observo a sabedoria de alguns adágios populares: “Cada macaco no seu galho” e “Quem não quer se molhar não vai para a chuva”.
Seja como for, mereço ou não fé, afirmativas ou indagativas, lanço-me à arena. Antes, porém, um esclarecimento: não desejo melindrar ou ofender a quem quer que seja, são meros comentários desprovidos de pirotecnia. Se não úteis hoje, poderão ser no amanhã.
O comentário de hoje diz respeito às datas de Feira de Santana
Assisti a uma conferência de um grande mestre feirense, que dissertou sobre a vida e obra de Monsenhor Renato de Andrade Galvão. Belo trabalho, digno de aplausos e concordância de todos.
Conheci Galvão nos idos de 1965, quando aqui chegou como pároco da Catedral de Santana. Não fui cumprimentá-lo, porque não soube da sua posse, porém o recebi logo depois na Prefeitura. Qual não foi o susto, quando ele com aquele vozeirão, ao cumprimentar-me afirmara que era meu colega três vezes. Perplexo fiquei: “- Eu, padre! Não!”- Afirmara: “- Prefeito, professor e inspetor federal”. Aí voltei à realidade: Ele acabara de renunciar à Prefeitura do município de Cícero Dantas e estava reiniciando suas atividades religiosas em Feira. Tudo correto: Prefeito, Professor e Inspetor Federal de Ensino.
Convivi pouco com Galvão, logo depois em 1967, transferi-me para Salvador, a fim de colaborar com o Governador Luiz Viana Filho, o que não impediu que observasse o seu belo trabalho, principalmente na área social e acadêmica.
Quando da criação da Universidade Estadual de Feira de Santana, na constituição do Conselho Universitário, o Governador Luiz Viana Filho pediu-me que indicasse dois nomes para compor o mesmo e o fiz: Monsenhor Renato Galvão, pela sua competência e interesse por Feira e a Professora Maria da Hora Oliveira, titular da cadeira de Metodologia, pelo seu valor e em homenagem à Escola Normal.
Voltemos ao conferencista. Após bela e longa explanação, ao concluí-la, afirmou que dentre outros fatos importantes realizados em Feira por Monsenhor Galvão, corrigiu um grande erro histórico, pois a cidade estava comemorando erradamente sua maior data, a 16 de junho (data da elevação da vila à categoria de cidade). Com seu prestígio conseguiu que a nobre Câmara Municipal adotasse a data correta, 18 de setembro (data da primeira sessão do Conselho Municipal) criado com a vila de Feira, por Decreto Imperial, por sinal sessão realizada na igreja. Concluo daí a preferência do Monsenhor Galvão. Tenho lido sobre o assunto, consultado mestres: Rolle Poppino, Pedro Tavares, Raimundo Pinto, Oscar Damião e o próprio Monsenhor Galvão e fontes outras, donde concluí que Feira de Santana tem três datas importantes:
1- 13 de novembro de 1832 - assinatura do Decreto Imperial que criou a Vila de Feira de Santana, desmembrando-a da cidade de Cachoeira, por sinal com 12.000 km2.
2- 18 de setembro de 1833
- data da realização da primeira sessão da instalação do Conselho Municipal (prevista para 6 de agosto, adiada para o dia 14 e finalmente realizada no dia 18 de setembro).
3- 16 de junho de 1873 -
data da lei que elevou a Vila à categoria de Cidade.
Como se vê, são três datas importantes e como tal devem ser referenciadas. A minha discórdia é quanto à afirmativa de ser ”18 de setembro a mais importante”. Todas elas o são. Embora nossa Câmara Municipal tenha seguido a orientação do Monsenhor Galvão, ponho o assunto em discussão, nas mãos de pesquisadores, historiadores e professores da área, que melhor do que eu têm condições de opinar. Hoje temos uma Universidade com curso de História, não seria importante que a mesma fizesse urna reflexão sobre o tema?

Admito que possa estar errado, e, como tal procuro argumentos convincentes...
Transcrito da revista "História e Estórias dos Séculos XIX e XX (Escritas a cinquenta mãos).
Edição Especial do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana - 2015 pag. 125/126.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

LIVRO RECOMENDADO

RECOMENDAMOS ESTE LIVRO
Para quem gosta da história de Feira de Santana,
este livro foca principalmente o campo, a vida

rural e a escravidão, na região em 1850-1888

ANIVERSARIANTES DE HOJE

Às Santanopolitanas que comemoram aniversários, Maria Romilda Pereira Vilas-Bôas (Ro) e Semirames Lima Almeida (Miminha), parabéns com muita festa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

V ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS - VII

Tinho, Ana Rita, Zé Raimundo, Ana (de costa) e Gal

Fatinha Baby e Neide, no Boulevard, fazendo a adesão da festa

Raimundo Luiz, Gustavo, Pedro Silvio, Gessé, Zé Coió e Brandão

Brito (de costa)


Dega, Evandro e Isac


Dias

ANIVERSÁRIO DE JANICE GOMES PEREIRA

Completa mais um ano de vida a Santanopolitana Janice. Desejamos que esta data se repita por muitos anos.

domingo, 18 de setembro de 2016

ANOS SANTANOPOLITANOS VII

Ismael S. Bastos
Esperando o Filme Final!

Filme começado olhos vidrados na tela
E começava o namoro com muita cautela
Para não despertar lembram-se da escolta?
Era um tentar de pegar na mão segura e solta

Os mais ousados colocavam a mão na poltrona
Que sutilmente deslizava para o ombro da gatona
Fita passando a mão ousada querendo descer mais
Ela dizendo que é que é isso? Deixa de ousadia rapaz

Já tem muita gente nos olhando não quero ficar falada
E o abraço apertando cada vez mais, corpo no dele colada
Hormônios em profusão, o calor sobe começo a ficar suada
A escolta pigarreia, o rapaz recua eu estou toda descabelada

Arrumo-me, observo em volta, estou muito desconfiada
O namorado levanta com a mão no bolso cena engraçada
E se afasta, gostaria de saber o que ele foi fazer no banheiro
Daria tudo para saber, mas desconfio quando ele volta faceiro

Seu comportamento me revela ele está bem mais calmo
O filme agora passa a interessar mais, já não sou o seu alvo
Eu fiquei frustrada, sentindo-me um objeto que foi descartado

Não gostei de ser usada, eu vou escolher melhor outro namorado!

ANIVERSÁRIO DE MARIA DA PUREZA RIOS

Maria nossos parabéns pela data de hoje, Muita festa com a família.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Filme do Santanopolis dos anos 60