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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 23 de maio de 2017

A MATEMATICA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Jair Santos Silva
Foi aluno e Professor do
Santanópolis
O estudo da origem e evolução das diversas partes da Matemática, apresenta dificuldades insuperáveis, quando as nossas pesquisas, atingem o largo período de alguns milênios, que corresponde propriamente à “pre-história” dessa ciência.
Os documentos que mais decididamente têm contribuído para a reconstituição aproximada da ”pré-história” da Matemática, provém de quatro grandes civilizações completamente diversas: caldaica-assíria, egípcia, chinesa e hindu.
Certos documento concernentes à Matemática dos Caldeus datam de 3000 anos antes de Cristo, ao passo que os documentos egípcios mais antigos, procedem de 1700 anos, mais ou menos, antes da era cristã.
Os fragmentos que vieram revelar à ciência o desenvolvimento da Matemática na famosa Babilônia, são numerosíssimos é verdade, completamente isolados uns dos outros.
A Geometria dos Caldeus e assírios tinha um caráter essencialmente prático e era utilizada, nos diversos trabalhos rurais de agrimensura.
E’ interessante assinalar que na representação dos carros assirios as rodas apareciam sempre com 6 raios, opostos diametralmente e formando ângulos centrais iguais. Isso nos leva a concluir, com segurança, que os caldeus conheciam o hexágono regular e sabiam dividir a circunferência em 6 partes iguais. Cada uma dessas partes eram divididas em 60 partes também iguais resultando dai a divisão total da circunferência em 360 partes ou graus.
Os historiadores gregos, sem exceções, procuram colocar no Egito, o berço da Geometria, e atribuir, portanto, aos habitantes do vale do, Nilo, a invenção dessa ciência. As periódicas inundações do célebre rio, forçaram os egípcios ao estudo da Geometria, pois uma vez passado o período da grande cheia, quando as águas retomavam o seu curso normal, era necessário repartir novamente as terras, e entregar aos senhores, as antigas propriedades, perfeitamente delineadas. A pequena faixa de terra rica e fértil, era disputada por muitos interessados; faziam-se medições rigorosas afim de que, cada um, sem prejuízo dos outros, fosse reintegrado na posse exata de seus domínios.  
Texto publicado no jornal do colégio
Santanópolis em 30-09-1954

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